O embaixador da Itália no Brasil,em Goiania, experimenta e elogia penne com pequi, prato do Festival Italiano de Nova Veneza
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Em festividade dos 150 anos da imigração italiana no Brasil promovida pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, segunda - 27 de maio, o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, conheceu a mistura de culturas dos dois países traduzida em um prato de macarrão.
Ele degustou o penne ao molho “Goiás é bom demais”, criação do Festival Italiano de Nova Veneza, que leva o pequi, fruto típico de Goiás, justamente para simbolizar a união das duas culturas. A receita também leva frango, requeijão e creme de leite. A cozinheira chefe do evento, Vânia Alves, serviu o prato à autoridade na sala da Presidência da casa legislativa.
“Fantástico! Conhecia o pequi, mas não imaginava que ficaria tão bom junto ao penne”, elogiou. Em seu discurso no plenário, minutos mais tarde, ele voltou a fazer referência ao prato. “Hoje tive o prazer de degustar pela primeira vez o ‘Penne Pequi’, um prato sensacional que não conhecia e tenho de publicizar na Itália também”, disse.
Cortese chegou ao País há pouco mais de um ano, veio a Goiânia pela primeira vez, aqui esteve para participar da solenidade de entrega da Medalha ao Mérito Legislativo a goianos que são descendentes italianos. Recebeu também a Medalha Pedro Ludovico, a mais alta condecoração do estado.
A maior parte dos homenageados foram pessoas com origem em Nova Veneza. A cidade é considerada a capital italiana de Goiás, formada por imigrantes italianos no início do século XX, onde acontece o Festival Italiano que chega à 18 edição, e atualmente 60% de sua população tem raízes no País da Bota.
O embaixador foi formalmente convidado pelo prefeito de Nova Veneza, Valdemar Batista, a conhecer a festa que acontecerá de 6 a 9 de junho na cidade. A expectativa é receber mais de 120 mil visitantes ávidos por degustar a gastronomia e curtir as atrações típicas que farão parte da programação.
Os Emirados Árabes Unidos na Conferência da COP 28
Embaixador dos Emirados Árabes Unidos Saleh Ahmad Salem Alzaraim Alsuwaidi
Após o grande sucesso que foi a Expo 2020, os Emirados Árabes Unidos aspiram alcançar mais um marco no âmbito dos encontros multilaterais com a organização da Conferência das Partes (COP-28), prevista para o período de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023, na cidade de Expo Dubai.
Ao se apresentar como um importante interlocutor de interesses comuns no âmbito internacional, sendo caracterizado por uma diplomacia e política externa positiva, ativa e com amplo diálogo na formulação de parcerias estratégicas, além de conquistas notáveis em todas as áreas e setores, desde a sustentabilidade, meio ambiente, energia, espaço, cultura, esportes, economia, segurança alimentar e outros, as chances de sucesso dos Emirados Árabes Unidos na gestão da cúpula COP28 e na formulação de inovadoras e criativas propostas para questões ambientais pendentes são altas por vários motivos. Gostaria de citar três deles.
Em primeiro lugar, a trajetória dos Emirados Árabes Unidos é um exemplo em matéria de sustentabilidade, pois foi o primeiro país da região a assinar e ratificar o Acordo do Clima de Paris, comprometendo a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 23,5% até 2030 e o primeiro país a anunciar uma estratégia de zerar as emissões de carbono até 2050 ao tomar medidas nesse sentido.
O país possui as três maiores e mais baratas usinas de energia solar do mundo. Além disso, os Emirados Árabes unidos foram pioneiros em criar a primeira cidade totalmente sustentável: Masdar, e hoje abrigam a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).
Nesse mesmo contexto, os Emirados Árabes Unidos têm desempenhado um papel responsável na política internacional de combate às mudanças climáticas, já que investiram mais de US$ 50 bilhões em projetos de energia renovável e limpa em 70 países ao redor do mundo, dos quais 31 estão entre os mais vulneráveis a impactos climáticos.
O país anunciou também o compromisso de investir US$ 50 bilhões adicionais ao longo da próxima década e, recentemente, assinou um acordo de parceria bilateral com os Estados Unidos, visando acelerar o uso da energia limpa e diminuir as emissões da energia do qual o mundo depende atualmente.
Juntamente com essas medidas, foram ampliados os investimentos em fontes de energia livres de emissões em economias emergentes, através de financiamentos conjuntos estimados em US$ 100 bilhões para produzir 100 Gigawatts em países emergentes até 2035.
Por fim, a racionalidade na gestão da próxima cúpula, visando alcançar metas ambientais baseadas na cooperação com os países do mundo, especialmente os que já organizaram as cúpulas da COP, servirá para avaliar resultados e decisões das cúpulas passadas, em particular a COP-27.
O Objetivo maior da COP-28 continuará sendo o de garantir uma transição realista no setor de energia com crescimento econômico, e promover o acesso à tecnologia para todos. Como parte de seus compromissos com a questão climática, os Emirados Árabes Unidos participaram ativamente da COP-27 no Egito com uma importante delegação que incluiu 70 órgãos governamentais e civis.
Durante esse trabalhos o país apresentou uma abordagem abrangente, ambiciosa e realista no campo das mudanças climáticas, abordagem essa que prioriza a relação estreita entre medidas de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e o financiamento da ação climática e ênfase na conscientização sobre o papel fundamental da juventude, da comunidade empresarial e acadêmica e da capacitação da mulher, como fatores de sucesso e soluções necessárias para diversificar a economia.
Os Emirados Árabes Unidos continuam cooperando com a comunidade internacional para lidar com os riscos e impactos das mudanças climáticas que já afetam o mundo inteiro, principalmente as perdas e os danos delas resultantes, especialmente nos países do Sul e nos países em desenvolvimento, estimulando o caminho da transição lógica, prática e realista no setor de energia e garantindo que ninguém fique para trás.
Os Emirados Árabes Unidos estendem a mão para a cooperação e contam com países amigos, especialmente o Brasil, cujas florestas e agricultura constituem o pulmão do mundo para garantir a redução das emissões de carbono, além de contar com avançadas capacidades humanas, científicas e tecnológicas para ajudar os países do sul e os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos alcançam suas metas ambientais e os ajudam a superar as repercussões ambientais.
A parceria estratégica existente entre os Emirados Árabes Unidos e o Brasil também pode ser fortalecida por meio de cooperação científica e investimentos nas áreas de exploração de alternativas ao petróleo, como o hidrogênio, e aplicação de novas tecnologias, como captura e armazenamento de carbono, bem como a implementação conjunta de projetos de geração de energias limpas em outros países.
A COP-28 será uma das maiores e importantes reuniões do próximo ano, promovendo o encontro de autoridades no contexto de tomada de decisões na área ambiental.
Como país anfitrião da cúpula COP-28, os Emirados Árabes Unidos são cientes da grande responsabilidade de seu papel na questão climática, pois esta cúpula constituirá um marco histórico e uma história de sucesso a adicionar ao legado dos Emirados Árabes Unidos repleto de sucessos em todos os níveis.